terça-feira, 16 de outubro de 2007

Campi




Fotos do Solar Barão de Itapura

Quem era Barão de Itapura?

Nascido em 1809 em Ponta Grossa, então comarca de Curitiba, pertencente à Província de São Paulo, Joaquim Policarpo Aranha transferiu-se para a Villa de São Carlos, antigo nome de Campinas, ainda muito jovem.

Foi proprietário da Fazenda Chapadão, nos arredores de Campinas, foi um dos grandes plantadores de café; elegeu-se vereador em 1845-1848 pelo Partido Liberal.

Casou-se com sua prima de segundo grau, Libânia de Souza Aranha (falecida em 1921) e tiveram seis filhos, além de um incontável número de órfãos e viúvas desamparadas que eram acolhidos pela baronesa em seu palacete.

Membro da Guarda Nacional, tinha a patente de Capitão da entidade. Com relevantes serviços prestados à sociedade campineira, o Governo Imperial condecorou-o como Comendador da Imperial Ordem da Rosa e concedeu-lhe o título de Barão de Itapura em 1883.

Seu solar por sinal é onde funciona hoje a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC – Central).

O fato de Campinas possuir, em fins do século XIX, canalização de água e esgotos animou o Barão de Itapura a construir seu solar. Um arquiteto italiano foi contratado e, três anos depois (1883), a casa foi inaugurada à rua do Imperador 28 (atual Marechal Deodoro, 1099). O casarão é uma expressão fiel da arquitetura do fim do Império, de composição clássica, muito espaçoso (227 cômodos) e imponente, com suas janelas em semicírculos no andar inferior.

Faleceu em 06/01/1902, com 93 anos.

Homenagem: é nome da avenida que começa no bairro Botafogo e termina no Guanabara; tendo sido denominada em 28/02/1887.

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