Espião no para-brisa
29/10/2009
Toda frota nacional de veículos será equipada com rastreador de multa até 2011. A nova tecnologia, que será divulgada hoje pelo governo federal, utiliza chips de identificação monitorado por antenas. O serviço possibilitará aos municípios a retirada de circulação dos veículos irregulares, roubados ou clonados. No Estado de Paulo, a frota ilegal corresponde a 30% dos veículos registrados.
A instalação dos chips começa em maio de 2010 na Capital. O rastreador será instalado na parte interna do para-brisa dianteiro do veículo e irá transmitir, por meio de radiofrequência, as informações, que serão captadas por uma antena e repassadas a uma central de monitoramento do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav). No chip estarão todas as informações do veículo, como licenciamento, multas, IPVA, inspeção veicular. O município poderá atribuir ainda outras funções ao aparelho, como fiscalizar o rodízio de veículos.
Na Capital, onde os congestionamentos deverão ser reduzidos, serão instaladas mais de 2,5 mil antenas. Como o sistema é nacional, o chip será identificado em qualquer estado. Quando um veículo passar sem o chip, será identificado pela central em tempo real. Também será possível controlar o limite de velocidade nas estradas por trecho, e não pontualmente como é feito com os radares.
MULTA. A resolução estabeleceu que o dono que não possuir o dispositivo em seu carro pagará multa de R$ 127,69, terá cinco pontos anotados na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além de ter o carro, caminhão ou ônibus, retido até a instalação do aparelho, que conterá a placa, o chassi e o código do Renavan. Os veículos zero-quilômetro vão sair de fábrica com o equipamento já instalado.
“É como uma blitz eletrônica”, afirmou o engenheiro Maurício Luz, sócio de uma empresa que desenvolve sistemas de identificação de veículos e que deve participar de licitações pelo País. Ele defende que algumas antenas sejam instaladas perto de postos de fiscalização para facilitar o controle e permitir que o infrator seja parado.
Novidade divide os campineiros
A novidade dividiu a opinião de muita gente nas ruas de Campinas. Alguns apoiam o serviço e outros acreditam que é um meio de controle. “Daqui há alguns anos não teremos mais nenhuma privacidade. Instalaram chips até nas pessoas”, brincou o comerciante Rogério Salustino Costa, de 30 anos.
A dona de casa Elvira Uzeda Delgado, 49, afirma que o rastreador tem o lado positivo e o negativo. “É uma forma de fiscalização que, de alguma forma, irá restringir o direito de ir e vir. Mas tem o lado bom, pois se o carro for roubado, pelo sistema é possível encontrá-lo. Ai sim seria bem útil.” O engenheiro Jonatas Alves de Amorim, de 50, acredita que não há como fugir das novas tecnologias. “Ainda mais se for para controlar e com isso gerar retorno de alguma forma para o governo”, afirma.
Hoje, prefeitos e representantes do Departamento Nacional de Trânsito (Detrans) conhecerão as
determinações técnicas. E, segundo o presidente da entidade, Alfredo Peres, não haverá mais obstáculos para os municípios se adaptarem ao novo Siniav.
Fonte: Diário do Povo
Toda frota nacional de veículos será equipada com rastreador de multa até 2011. A nova tecnologia, que será divulgada hoje pelo governo federal, utiliza chips de identificação monitorado por antenas. O serviço possibilitará aos municípios a retirada de circulação dos veículos irregulares, roubados ou clonados. No Estado de Paulo, a frota ilegal corresponde a 30% dos veículos registrados.
A instalação dos chips começa em maio de 2010 na Capital. O rastreador será instalado na parte interna do para-brisa dianteiro do veículo e irá transmitir, por meio de radiofrequência, as informações, que serão captadas por uma antena e repassadas a uma central de monitoramento do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav). No chip estarão todas as informações do veículo, como licenciamento, multas, IPVA, inspeção veicular. O município poderá atribuir ainda outras funções ao aparelho, como fiscalizar o rodízio de veículos.
Na Capital, onde os congestionamentos deverão ser reduzidos, serão instaladas mais de 2,5 mil antenas. Como o sistema é nacional, o chip será identificado em qualquer estado. Quando um veículo passar sem o chip, será identificado pela central em tempo real. Também será possível controlar o limite de velocidade nas estradas por trecho, e não pontualmente como é feito com os radares.
MULTA. A resolução estabeleceu que o dono que não possuir o dispositivo em seu carro pagará multa de R$ 127,69, terá cinco pontos anotados na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além de ter o carro, caminhão ou ônibus, retido até a instalação do aparelho, que conterá a placa, o chassi e o código do Renavan. Os veículos zero-quilômetro vão sair de fábrica com o equipamento já instalado.
“É como uma blitz eletrônica”, afirmou o engenheiro Maurício Luz, sócio de uma empresa que desenvolve sistemas de identificação de veículos e que deve participar de licitações pelo País. Ele defende que algumas antenas sejam instaladas perto de postos de fiscalização para facilitar o controle e permitir que o infrator seja parado.
Novidade divide os campineiros
A novidade dividiu a opinião de muita gente nas ruas de Campinas. Alguns apoiam o serviço e outros acreditam que é um meio de controle. “Daqui há alguns anos não teremos mais nenhuma privacidade. Instalaram chips até nas pessoas”, brincou o comerciante Rogério Salustino Costa, de 30 anos.
A dona de casa Elvira Uzeda Delgado, 49, afirma que o rastreador tem o lado positivo e o negativo. “É uma forma de fiscalização que, de alguma forma, irá restringir o direito de ir e vir. Mas tem o lado bom, pois se o carro for roubado, pelo sistema é possível encontrá-lo. Ai sim seria bem útil.” O engenheiro Jonatas Alves de Amorim, de 50, acredita que não há como fugir das novas tecnologias. “Ainda mais se for para controlar e com isso gerar retorno de alguma forma para o governo”, afirma.
Hoje, prefeitos e representantes do Departamento Nacional de Trânsito (Detrans) conhecerão as
determinações técnicas. E, segundo o presidente da entidade, Alfredo Peres, não haverá mais obstáculos para os municípios se adaptarem ao novo Siniav.
Fonte: Diário do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário