quarta-feira, 22 de agosto de 2007

MANÁ DA SEMANA

Olhar para o passado e construir o futuro.
Como Igreja nossa história é rica em detalhes e fatos que edificam e nos fazem enxergar como Deus realiza, através dos tempos, a sua santa vontade.

Isto é comum no meio cristão, lembrar de fatos de sua história para reafirmar a nossa fé e fortalecer a caminha da Igreja. Veja por exemplo o que escreve São Paulo aos Coríntios:

Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar, tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés. (1 Coríntios 10.1-2)

Veja que o apóstolo retoma o fato da história do Êxodo para lembrar aos irmãos de Corinto que eles não devem ser idólatras (vs7), imorais (vs8), por a prova o Senhor (vs9), murmurar (Vs10) e também adverte que eles não devem usar a tentação do inimigo como desculpas:

Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar. (1 Coríntios 10.13)

Queremos assim retomar a história do Brasil em 1557 quando foi celebrado em 10 de março o primeiro culto Reformado Protestante em nossa pátria. Missionários enviados por João Calvino junto com a expedição francesa para dar o apoio espiritual para aqueles que pretendiam construir uma nação francesa nas Américas. Discussões históricas e políticas à parte, o fato é que não podemos negar que temos este episódio em nossa história: dois bravos missionários, Pierre Richier e Guillaume Chartier, estiveram em solo brasileiro vivendo a fé reformada, ministrando a Palavra e, em 21 de março de 1557, pela primeira vez nas Américas, a Eucaristia no rito Reformado.

A história destes pioneiros do protestantismo no Brasil, embora interrompida pela traição, deve servir para nós de incentivo para proclamação do Evangelho. Assim como Pierre e Guillaume, não devemos temer as tempestades do mar, as condições difíceis da viagem, a dificuldade das condições no novo país nem as diferenças entre as culturas (como os índios tupinambás por exemplo) mas devemos aceitar o desafio de viver nossa fé Reformada e Protestante olhando para o futuro, alimentados pelos exemplos do passado.

ECLESIA REFORMATA, REFORMATA EST
Igreja Reformada, sempre se reformando.

Pela Coroa Real do Salvador
Rev. Giovanni Campagnuci Alecrim de Araújo

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