quarta-feira, 30 de maio de 2007

MANÁ DA SEMANA – A IGREJA DAS LÂMPADAS ACESAS

A IGREJA DAS LÂMPADAS ACESAS

Uma revista evangélica nos conta a estória de uma singular descoberta feita por um viajante na pequena vila de Doubs, França, onde as tradições se conservam desde o século XVI. Esse viajante chegou à noite, enquanto o sino da Igreja Protestante soava. A Igreja estava totalmente escura e, ao longo das ruas estreitas, desfilavam os fiéis, levando alguns deles um pequeno objeto. Aproximou-se o viajante e viu que era uma lâmpada de bronze, de modelo antigo, lâmpada a óleo.
Juntando-se aos grupos, perguntou o viajante o motivo de levarem uma lâmpada. Um dos homens lhe respondeu: – Não temos outro meio de iluminar nossa Igreja. Em 1550, quando foi construída, o senhor da aldeia decidiu que cada família traria uma lâmpada. As lâmpadas pertencem à Igreja, que as empresta às famílias. Nós as acendemos, ao entrarmos no templo, na tocha que está junto à porta. E o homem continuou falando Nossa Igreja chama-se a “Igreja das Lâmpadas Acesas”. Todos vêm a ela para torná-la mais luminosa, porque se ficarem em casa, a Igreja ficará mais escura, e o serviço religioso
será mais triste. O pastor deve ter diante de si todas as lâmpadas acesas. Cada lugar escuro significa a ausência, por qualquer motivo, de uma família.
O viajante entrou na Igreja, e viu, diante de cada lugar, um tripé para se colocar a lâmpada acesa. Em cada tripé havia um cartão com o nome do atual detentor da lâmpada. E é assim que, há quatro séculos, as lâmpadas passam de mão em mão,e suas pequeninas luzes, suaves e belas, simbolizam a união de todas as famílias e de quase toda a pequena vila diante de Deus.
Quantas são as vezes em que, sem nenhuma necessidade, o nosso lugar fica vazio na Igreja. É uma lâmpada a menos. De tal maneira brilhe a vossa luz. Esforcemo-nos todos e unamos as nossas forças no sentido de que a nossa Igreja seja sempre conhecida e amada como a “Igreja das Lâmpadas Acesas”.

Extraído do boletim da 1ª IPI Campinas de 18 de maio de 1986
Colaboração Presb. Arcy Martins

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