sexta-feira, 15 de setembro de 2006

PONTUAÇÃO DA VIDA

Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e pena. Escreveu assim:
Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.
Morreu antes de fazer a pontuação.
A quem deixava ele a fortuna?

Eram quatro concorrentes.
O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não!
A meu sobrinho.Jamais será paga a conta do padeiro.
Nada dou aos pobres.

A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã.
Não a meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do padeiro.Nada dou aos pobres.

O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinhadele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não!
A meu sobrinho? Jamais!
Será paga a conta do padeiro.
Nada dou aos pobres.
Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não!
A meu sobrinho? Jamais!
Será paga a conta do padeiro? Nada!
Dou aos pobres.

Assim é a vida. Nós é que colocamos os pontos. E isso faz adiferença.

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